O Programa Emerging Explorers da National Geographic reconhece e apoia jovens aventureiros, cientistas, fotógrafos e contadores de histórias particularmente talentosos e inspiradores- exploradores que já estão a marcar a diferença numa fase inicial das suas carreiras. Para ajudar estes exploradores revelação a concretizar o seu potencial, a National Geographic atribui-lhes $10.000 para investigação e exploração.
Estamos muito orgulhosos por poder apresentar o segundo grupo de exploradores através de um conjunto de seis videoclips que se focam em cada um deles, realçando o seu trabalho e as suas descobertas que têm vindo a fazer a diferença no nosso mundo.
O engenheiro electrotécnico Robert Wood é especialista em robots que voam, que podem ser vestidos, que esguicham e pequenos robots. Wood fundou a Microrobotics Lab na Universidade de Harvard, onde dirige uma equipa que inventa e desenvolve tipos e microrobots e robots totalmente novos feitos de materiais moles que podem desempenhar um papel preponderante na medicina, missões de busca e resgate e agricultura.
Durante anos, a equipa focou-se na criação de microrobots autónomos e voadores chamados RoboBees que poderiam ser enviados em missões consideradas demasiado perigosas, remotas ou entediantes para humanos ou animais. As máquinas têm um tórax do tamanho de uma mosca doméstica, envergadura de três centímetros e um peso de 60 miligramas. O último protótipo bate asas 120 vezes por segundo, paira e voa em percursos predeterminados. No campo da robótica, o laboratório inventa novos materiais e dá-lhes funcionalidade elétrica ou robótica para que possam interagir de forma segura com humanos. Por exemplo, a sua equipa criou sensores e acionadores para aplicações na reabilitação e interações entre humanos e robots bastante fluidas.
Por palavras suas:
"Não há soluções standard para criar robots como este. Inventá-los a partir de materiais completamente novos e em escalas totalmente novas gera um mundo de novas questões". —Robert Wood
O paleontólogo de ascendência alemã e marroquina Nizar Ibrahim, que tem um pós-doutoramento em anatomia de vertebrados e paleontologia pela Universidade de Chicago, faz buscas nos desertos do norte de África por pistas sobre a vida no período cretáceo, quando a área era repleta de rios com uma grande diversidade de formas de vida. Para além de desenterrar grandes ossos de dinossauro, descobriu pegadas de dinossauro e uma nova espécie de réptil voador com uma envergadura de asa de quase seis metros que viveu há 95 milhões de anos.
O seu próximo artigo que descreve o ecossistema do que é agora o deserto do Sahara em Marrocos no período cretáceo será um marco, fornecendo detalhes sobre a diversidade, ecologia e contexto geológico dos fósseis vertebrados do norte de África. A sua descrição é particularmente importante, já que o norte de África e o período em questão estão pouco explorados e representados na paleontologia. "Encontrámos um mundo perdido e completo; uma janela com vista para um momento de grandes mudanças em termos evolutivos," diz ele.
Por palavras suas:
"A Paleontologia é como que um trabalho de detective. É maravilhoso juntar peças e recriar uma paisagem com centenas de milhões de anos quando os predadores gigantes abundavam e grandes mudanças estavam em curso em termos evolutivos". —Nizar Ibrahim